A pressão pela redução no preço da tarifa ganha o país, depois que o governo federal isentou o transporte coletivo de impostos. Ontem, estudantes transformaram as ruas centrais de São Paulo em praça de guerra.
Os reflexos das manifestações foram sentidos até no Paraná. Em Ponta Grossa, região dos Campos Gerais, depois de severas críticas, o prefeito Marcelo Rangel (MD) voltou atrás novamente e agora vai baixar a passagem em R$ 0,10 — como havia prometido antes e recuado. Cairá de R$ 2,60 para 2,50.
Em Cascavel, região Oeste, a queda será maior ainda: R$ 0,15. O prefeito Edgar Bueno (PDT) avisa que a redução será de R$ 2,60 para R$ 2,45.
Em Curitiba, no entanto, o prefeito Gustavo Fruet (PDT) resiste em falar na queda da tarifa. Na capital, mesmo com isenções federais, estadual e municipal, o preço continua em R$ 2,85. No próximo dia 21 de junho, os curitibanos prometem sair à s na 2!ª Farofada! pela redução da tarifa no transporte coletivo.
O prefeito de Londrina, Alexandre Kireeff (PSD), também baixou o preço da tarifa de R$ 2,45 para R$ 2,35. Ele torceu o nariz para os empresários do setor que chegaram a pedir novo aumento.
Em Natal, capital do Rio Grande do Norte, a tarifa do ônibus baixou de R$ 2,40 para R$ 2,30 depois das desonerações de Dilma.
Em Vitória, capital do Espírito Santo, a isenção do PIS/Cofins para o setor de transportes possibilitou a redução da tarifa para os usuários de R$ 2,45 para R$ 2,40.
O prefeito Artur Virgílio Neto (PSDB), de Manaus, reduziu o preço da passagem de ônibus de R$ 3 para R$ 2,90.
O governo Dilma Rousseff extinguiu impostos como PIS/PASEP e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) no transporte coletivo. O governo Beto Richa também deu sua contribuição para a redução ao eliminar o ICMS do óleo diesel.
Portanto, só falta Fruet reduzir a preço da tarifa. Por que não o faz? Por quê?
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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