Gaeco complica vida de Richa: ‘Primo do governador preso por corrupção mandava nas polícias do PR’

Segundo as investigações do Gaeco, Luiz Abi tinha poder e influência nas polícias civil e militar; nas fotos, no sentido horário, o parente do tucano aparece ao fundo do primo governador Beto Richa em evento da Polícia Civil e o fotógrafo Marcelo Tchello Caramori, o taradão do Palácio Iguaçu, aparece em trajes da PM.
Segundo as investigações do Gaeco, Luiz Abi tinha poder e influência nas polícias civil e militar; nas fotos, no sentido horário, o parente do tucano aparece ao fundo do primo governador Beto Richa em evento da Polícia Civil e o fotógrafo Marcelo Tchello Caramori, o taradão do Palácio Iguaçu, aparece em trajes da PM.
A influência de Luiz Abi Antoun, primo do governador Beto Richa (PSDB) na estrutura de poder do Estado é mais forte do que se imaginava a vã filosofia.

A partir de depoimentos de Marcelo “Tchello” Caramori, o Taradão do Palácio Iguaçu, sabe-se agora que os tentáculos do parente do tucano controlavam até mesmo as forças de polícia.

Os investigadores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) lançaram olhos sobre a força de Luiz Abi em indicar ou manter os comandantes da Polícia Militar e da Polícia Civil na região de Londrina.

Chama a atenção do Ministério Público o poder de nomeação e veto do primo do governador na área da Segurança Pública.

Agora faz sentido a profética frase do deputado João Arruda (PMDB), recém-eleito coordenador da bancada federal em Brasília: “O Paraná ficou sem ‘governador’ com a prisão de Luiz Abi”, disse ao saber da prisão do primo de Richa.

Um exemplo desse poder de Luiz Abi, segundo um promotor do Gaeco, é a longevidade do delegado à frente da Polícia Civil em Londrina. É o único chefe de Subdivisão Policial da Civil no interior que dura desde janeiro de 2011, início da gestão de Beto Richa. Todos os demais chefes da Polícia Civil no interior do Estado já foram, em algum momento, substituídos.

Economia

Além disso, o Gaeco teria horas de vigilância na rua onde mora Luiz Abi, mostrando imagens de chefes das polícias entrando lépidos e faceiros todos os sábados em almoços de confraternização na casa dos Abi.

Pior que isso, o Gaeco teria reunido provas e depoimentos mostrando que Luiz Abi tinha até poder de veto sobre policiais militares requisitados pelo Gaeco.

Os promotores do Gaeco cogitam convocar para depor os quatro secretários de segurança na gestão Beto Richa, para que se expliquem sobre este assunto. São eles: Reinaldo de Almeida César, Cid Vasquez, Leon Grupenmacher e Fernando Francischini.

Pelo jeitão da coisa, se confirmadas as suspeitas do Gaeco sobre controle da polícia, o caso de Luiz Abi e Beto Richa deixará de ser de família, para ser de “famiglia”.

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