Veja abusa da Fake News e comete crime calúnia contra Lula

O desespero com a iminente soltura do ex-presidente bateu na bunda da velha mídia. A revista Veja, por exemplo, apelou ao ligar criminosamente o ex-presidente Lula à morte do ex-prefeito Celso Daniel, prefeito de Santo André, executado a tiros depois de um sequestro, em 2002.

A “fonte” da revista é um trecho de depoimento do publicitário Marcos Valério, preso que “já foi torturado num presídio” e “teve os dentes quebrados” na cadeia –afirma o próprio texto de Veja.

Trata-se de um “disse-que-me-disse” onde Valério afirma que “ouviu dizer” de Fulano que “ouvir dizer” de Ciclano que “ouviu dizer” de Beltrano. Ou seja, não pode ser levado a sério porque é o típico desespero pós virada história no Supremo Tribunal Federal (STF), que julga a proibição da prisão após condenação da 2ª instância.

A fake news de Veja dissemina que Valério “conta” em depoimento que o ex-presidente supostamente deu aval para pagar um chantagista Ronan Maria Pinto que iria apontá-lo como envolvido no assassinato do prefeito. Se de fato foi isso o que ocorreu, Lula foi vítima de extorsão tipificada pelos artigos 158 e 160 do Código Penal Brasileiro.

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Curiosamente, o chantagista Ronan já foi condenado pelo ex-juiz Sergio Moro por crime de corrupção e está preso.

O que os atuais controladores de Veja, executivos do banco BTG Pactual, é que a antecipação da pena na segunda instância também poderá alcançá-los em várias ações que estão no polo passivo. Aí não vale gritar pela presunção da inocência. Pau que bate em Chico, bate em Francisco.

Ou a revista Veja resolveu prestar serviços à Lava Jato em troca de uma possível delação de seus atuais acionistas?

Recentemente, a Polícia Federal subordinada a Moro fez buscas e apreensões no BTG –controlador da publicação. Tais ações policialescas ocorreram após reportagens da #Vazajo, por isso mereceram reprovação deste Blog do Esmael.

A publicação requentada do BTG Pactual comete, no mínimo, crime de calúnia (art. 138, CP) contra o ex-presidente Lula.

Será que Veja resolveu ser “laranja” a serviço da Lava Jato?