Para salvar Richa, velha mídia nacional “demite” Francischini

Palácio Iguaçu envia Francischini para o cadafalso visando preservar a cabeça do governador Beto Richa, mandante do massacre contra professores; velha mídia nacional responsabiliza Batman, mas alivia para o tucano; será que o secretário da Segurança vai assumir a bronca sozinho?
Palácio Iguaçu envia Francischini para o cadafalso visando preservar a cabeça do governador Beto Richa, mandante do massacre contra professores; velha mídia nacional responsabiliza Batman, mas alivia para o tucano; será que o secretário da Segurança vai assumir a bronca sozinho?

Desde a manhã de ontem (3) trama-se no Palácio Iguaçu, sede do governo do Paraná, a queda do secretário da Segurança Pública, Fernando Francischini, o Batman, aponta como responsável pelo massacre contra os professores no último dia 29 de abril.

O jornal O Estado de S. Paulo, o Estadão, edição desta segunda-feira (4), coloca Francischini na “corda bamba” ao responsabilizá-lo pelos excessos da Polícia Militar na semana passada. A reportagem cita o deputado federal Valdir Rossoni, presidente regional do PSDB, como porta-voz do governador Beto Richa (PSDB) para o pedido de demissão do Batman.

“Francischini está deitado no caixão, com algodão no nariz. A demissão é questão de horas. É o método Beto Richa de exonerar auxiliares”, avaliou para o Blog do Esmael um deputado governista.

O jornal Folha de S. Paulo, também edição de hoje, imputa a culpa do massacre a Francischini, mas exime o governador do PSDB de qualquer responsabilidade pela violência policial contra os professores.

Entretanto, o jornalista Ricardo Noblat, d’O Globo, faz leitura diferente em seu blog. Aponta o governador Beto Richa como culpado pelo massacre. Ele cita os apelos do prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), e do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para que o tucano parasse de atirar bombas contra os professores.

Resta saber: Francischini, responsável ou não, assumirá a bronca sozinho ou vai arrastar junto o mandante do massacre contra os professores?

Economia

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *