O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), espécie de Cavalo de Troia dos militares, transforma seu futuro governo em um jogo de War (guerra em inglês).
Como no jogo de estratégia, o capitão reformado segue distribuindo seu exército entre territórios a serem conquistados a partir do ano que vem.
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As Forças Armadas também participam da partida, em dupla com o presidente eleito, deslocando tropas para as áreas que atendam ao objetivo principal.
Se o Supremo Tribunal Federal (STF) ganhou importância no jogo, ora, põe-se lá o general Ajax Porto Pinheiro como assessor especial de segurança no gabinete da presidência da corte.
Nas próximas horas, Bolsonaro poderá confirmar o general da reserva Floriano Peixoto Vieira Neto poderá ir para a Secretaria de Comunicação Social (Secom). Afinal de contas, num jogo de War (guerra, lembre-se) a primeira vítima sempre é a verdade…
O regime militar de Jair Bolsonaro ainda tem os seguintes oficiais:
– Tarcísio Gomes de Freitas (Ministério da Infraestrutura)
– Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo)
– General Hamilton Mourão (vice-presidente)
– General Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional)
– General Fernando Azevedo e Silva (Defesa)
– Tenente-coronel da Aeronáutica Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia).
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.