Manuela se sente honrada de intermediar contato entre Glenn e o ‘hacker’

A ex-deputada comunista e ativista nas redes sociais Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) afirmou em entrevista à Folha de São Paulo que a decisão de intermediar o contato do hacker de Araraquara Walter Delgatti Neto com o jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept Brasil é motivo de honra para ela.

Na quarta-feira (28), Manu esteve na sede da Polícia Federal em Brasília para entregar seu celular e se colocou à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos sobre o episódio que deu origem a “Vaza Jato”.

Há um mês a ex-parlamentar confirmou que foi contatada por Walter Delgatti Neto e passou o contato do jornalista Glenn Greenwald.

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À Folha, Manuela D’Ávila afirmou que sua participação “não faz uma grande diferença diante dos fatos”. “A decisão que tomei me honra porque, hoje, o Brasil sabe a partir do trabalho do Glenn, do Intercept e de outros veículos de comunicação, o envolvimento dessas autoridades em crimes horrendos”, afirmou.

A reportagem traz a informação de que antes de fazer a intermediação a ex-parlamentar consultou os advogados José Eduardo Cardozo, que também é ex-ministro, e o criminalista Alberto Toron, para ter segurança jurídica.

Nesta semana, na quarta (28), Manuela D’Ávila esteve na sede da Polícia Federal em Brasília para entregar seu celular e, na condição de vítima e testemunha, prestar depoimento sobre seu contato com Delgatti, preso sob suspeita de hackear autoridades, como procuradores da Lava Jato.