O Ministério Público Federal no Distrito Federal entrou com ação civil pública contra a indicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), para a embaixada do Brasil em Washington. Informa nesta segunda-feira (12) em sua coluna na Época, o jornalista Guilherme Amado.
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O jornalista destaca que o MPF centrou o pedido apenas na análise de critérios técnicos para o cargo, independentemente de laços de parentesco (nepotismo).
“Não pode ser qualquer mérito ou qualquer serviço a justificar a indicação do cargo, mas sim méritos e serviços relacionados à função que se irá exercer”, argumentou o MPF na ação, que compara os currículos dos embaixadores anteriores do Brasil nos EUA com o do filho do presidente, salientando que ele só tem quatro meses de experiência na temática de relações exteriores.
O MPF também afirmou no documento que há “perigo do dano caso se efetive a indicação de pessoa sem a preparação adequada para estabelecer intensas negociações com agentes estrangeiros”, e solicitaram com urgência que os critérios técnicos sejam observados na escolha de chefes diplomáticos, como seria o caso de Eduardo Bolsonaro.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.