Requião ironiza ‘grã-finos’ do movimento ‘direito já’

O ex-senador Roberto Requião (MDB-PR) foi ao Twitter, nesta quarta (11), para ironizar o movimento ‘Direito já’ lançado no início da semana em São Paulo.

Presidente de honra da Frente Ampla pela Soberania Nacional, Requião afirmou que participar do movimento “direito já” o sujeito precisa ter no mínimo “curso de copeiragem” e ficar horrorizado quando o presidente Jair Bolsonaro (PSL) arrota na mesa e coça o saco.

Segundo o ex-parlamentar paranaense, trabalhador, soberania e estatais estratégicas estão fora de pauta. “Coisas cafonas?”, pergunta ele.

LEIA TAMBÉM
Dilma: “Vazamentos seletivos não me intimidarão”

Bolsonaro quer faturar com a soltura de Lula

Deu chabu na reforma da previdência no Senado

Economia

Em entrevista ao Blog do Esmael, o ex-senador Requião disse que o surgimento do “direito já” tem o objetivo de roubar do PT a bandeira de oposição a Bolsonaro.

“Nada de crítica ao neoliberalismo econômico e, nesse movimento ‘Direito Já’, é proibido falar ‘Lula Livre’ e denunciar as privatizações de empresas públicas”, apontou.

Por isso, o presidente de honra da Frente Ampla faz um alerta –sempre pelo Twitter: “Se você deseja participar dos próximos atos do “Direito Já” se prepare, o traje oficial é ‘social fino.’”

O ‘Direito Já – Fórum pela Democracia’ foi lançado na segunda-feira (2), em São Paulo, e tem como entusiastas as seguintes personalidades políticas: ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o ex-ministro Aldo Rebelo (PROS), o ex-governador Ciro Gomes (PDT), o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB).