Segundo Fernández, no âmbito da Emergência Econômica (“Lei da Solidariedade”), o projeto visa privilegiar os que estão abaixo da linha de pobreza e promover uma contribuição solidária daqueles que têm mais recursos.
Em apertada síntese, os congressistas argentinos irão autorizar o governo de Alberto e Cristina Kirchner a colocar dinheiro equitativamente e privilegiar aqueles com menos renda.
A “magia” da Argentina para retomar o crescimento econômico e gerar mais empregos consistem em aumentar valores fixos para aposentadoria, Auxílio Universal à Criança, salários do funcionalismo público e dos setores privados.
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O governo argentino também pretende taxar as grandes fortunas, apertar a sonegação e a evasão de divisas. Veja os principais pontos do projeto:
- Aumentar taxas sobre fortunas
- Sobretaxa para quem evadiu fiscalmente para o exterior
- Deduções e isenções para as repatriações
- Elevação de taxas para exportações agrícolas
- Aumento do imposto sobre as compras feitas com cartão de crédito no exterior
- Apertar fiscalização na sonegação do Imposto de Renda de pessoas jurídicas
- Dificultar demissões sem justa causa
Enquanto isso, no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro e Paulo Guedes seguem arrochando salários, aumentando o desemprego e privilegiando os subempregos, precarizando e uberizando a força de trabalho cujos efeitos nefastos já atingem metade da população economicamente ativa.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.