Bolsonaro corta verbas, mas é atendido por hospital conveniado ao SUS

O presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) levou um tombo na noite de ontem (23) e foi socorrido, ironicamente, em um hospital conveniado ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Embora possua regime especial, o Hospital das Forças Armadas (HFA) em Brasília mantém convênios com o Ministério da Saúde e o GDF (Governo do Distrito Federal) nos atendimentos de alta complexidade.

Nesta segunda-feira, no mesmo dia em que anunciou o desmonte da saúde pública, eliminando cargos de agentes de saúde, Bolsonaro precisou de atendimento na emergência de um hospital público conveniado à rede pública.

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O HFA é uma entidade autárquica da administração direta e busca se converter para a figura jurídica de instituto, com vínculo indireto à administração pública, justamente para driblar cortes de cargos e salários e poder contratar novos médicos e enfermeiros sem ferir a lei.

Bolsonaro editou um decreto que extingui até 27,5 mil cargos no serviço público federal. A medida, publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta segunda-feira (23), também congela a realização de concursos. Os órgãos mais atingidos são os ministérios da Saúde e da Educação, portanto essenciais à vida.