Bolsonaro radicaliza e defende a ‘abertura’ do comércio


O presidente Jair Bolsonaro decidiu radicalizar e insiste na defesa do fim do isolamento durante a pandemia do coronavírus como forma de “salvar” a economia. No Twitter e em live nesta quarta-feira (25) voltou a repetir o discurso criminoso de que a pandemia é uma “gripezinha”.

O mandatário foi ao Twitter nesta quarta reforçar a tese, contrariando todas as normas preconizadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e por especialistas, do fim do isolamento e do método da quarentena adotado em todo país – e também defendido pelo Ministério da Saúde.

“38 milhões de autônomos já foram atingidos. Se as empresas não produzirem não pagarão salários. Se a economia colapsar os servidores também não receberão. Devemos abrir o comércio e tudo fazer para preservar a saúde dos idosos e portadores de comorbidades”, escreveu Bolsonaro na rede social.

A radicalização de Bolsonaro é uma ameaça à vida de milhares de brasileiros, principalmente de pessoas maiores de 60 anos, mas obdece uma lógica política cruel que tem por objetivo manter uma base de apoio político e jogar a responsabilidade da crise econômica nas costas do “sistema”. Ou seja, dos políticos e das instituições de Estado – judiciário, governadores e imprensa.

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