Efeito Bolsonaro: Dólar vendido a R$ 4,79 nesta manhã; BC ‘torra’ reservas


O efeito da política econômica desastrosa da dupla Bolsonaro e Paulo Guedes contribuiu, mais uma vez, para uma subida da moeda norte-americana, que chegou a ser vendida nesta manhã de segunda-feira (9) a R$ 4,79.

É verdade que há fatores externos como a queda mundial no preço do petróleo e o crescimento do coronavírus influindo na cotação do dólar; porém a desvalorização do Real, a fuga de capitais e as sucessivas quedas na Bolsa de Valores acontecem desde o final do ano passado, revelando o fracasso da atual política econômica do governo.

No ano, o dólar já acumula uma valorização de aproximadamente 15% frente ao real. Já o Ibovespa soma queda de 7,28%, sem os dados desta segunda-feira.

A política neoliberal do governo Bolsonaro gerou o “Pibinho” de 1% e não consegue destravar a economia, aprofundando o desemprego, a miséria e a falta de confiança dos investidores estrangeiros.

LEIA TAMBÉM:

Cenário sombrio na bolsa com coronavírus e queda no preço do petróleo

Economia

Efeito Bolsonaro: Dólar abre o dia em alta e atinge pela primeira vez R$ 4,61

Drauzio Varella responde a ataques de bolsominios nas redes sociais

Nesta segunda, antes da abertura dos mercados, o Banco Central anunciou venda de US$ 1 bilhão. Esta é mais uma tentativa de controlar o preço do dólar. Ao todo, a autoridade monetária já vendeu US$ 3 bilhões.

No ano passado, o Banco Central (BC) vendeu US$ 36,9 bilhões das reservas internacionais brasileiras, que servem como garantia ou seguro em momentos de crises cambiais.

A “queima” das reservas pelo governo Jair Bolsonaro é explicada comumente pela necessidade de o BC conter a alta do dólar, e porque o Brasil registrou em 2019 a expressiva saída de recursos da ordem de US$ 45 bilhões.