56,3% dos brasileiros querem Sergio Moro candidato a presidente da República, diz pesquisa

A Paraná Pesquisas afirma que 56,3% dos brasileiros querem o ex-ministro Sergio Moro como candidato a presidente da República em 2022. No entanto, 36,6% não consideram uma boa o ex-titular da Justiça e Segurança Pública concorrendo ao Planalto.

De acordo com a sondagem, a saída de Moro do Ministério da Justiça dividiu ao meio a opinião dos brasileiros, retratando a cisão existente no País.

Segundo o instituto, 48,9% dos entrevistados disseram que o ex-juiz da Lava Jato acertou ao deixar o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Por outro lado, diz o levantamento, 46,3% consideraram que Moro errou ao pedir demissão do Ministério da Justiça.

Dentro da margem de erro, que é de 2% há um empate técnico sobre o tema.

Para 56,5%, Jair Bolsonaro “perde muito” com a saída do ministro Sérgio Moro ante 22% que acham que o presidente “perde pouco” e 18,6% que Bolsonaro nada perde.

Economia

A Paraná Pesquisas entrevistou 2.650 brasileiros de 220 municípios em 26 estados e o Distrito Federal, entre os dias 24 e 26 de abril de 2020.

54% são favoráveis ao impeachment de Bolsonaro, diz pesquisa

Pesquisa da Consultoria Atlas Político divulgada nesta segunda-feira (27) pelo El País mostra que 54% dos brasileiros são favoráveis ao impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Outros 37% são contrários à abreviação do mandato do presidente e 9% não quiseram ou não souberam responder.

A pesquisa também mostra que 64,4% desaprovam Bolsonaro, contra 30% que aprovam.

A sondagem aponta ainda que o governo Bolsonaro é avaliado como ruim ou péssimo por 49%. Já 28% consideram regular e 21% classificam como ótimo ou bom.

A pesquisa da Consultoria Atlas Político ouviu 2.000 pessoas entre os dias 24 e 26 de abril em meio a guerra pública travada entre o presidente da República e o agora ex-ministro Sérgio Moro (Justiça). A margem de erro é de dois pontos percentuais.

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Bolsonaro e Maia, juntos, contra Moro

Jair Bolsonaro e Rodrigo Maia saíram do armário e, juntos, montam a estratégica do Centrão para enjaular o ex-ministro Sérgio Moro. O roteiro foi confirmado pelo jornal Folha de S. Paulo.

De acordo com o jornalão paulistano, a tarefa de abater Moro caberia à base informal de sustentação de Bolsonaro no parlamento.

O acordo anti-Moro teria sido fechado com a exoneração “a pedido” [do Centrão] do ex-diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, o que antecipou a queda do ex-ministro da Justiça na sexta-feira (24).

Com esse objetivo em mente, Centrão, Bolsonaro e oposição se unem ‘tacitamente’ para liquidar politicamente as pretensões de 2022 do ex-juiz da Lava Jato e da República de Curitiba.

O Centrão possui mais de 200 deputados e tem o poder de barrar uma votação de impeachment no plenário da Câmara (são necessários 171).

Durante sua atuação como juiz, Moro comprou inimizades no mundo político a ponto de não conseguir aprovar nenhum projeto no legislativo, enquanto era titular da Justiça e Segurança Pública.

Agora é a ‘vingança do pipoqueiro’ porque Moro não tem mais prerrogativa de função ou imunidades. Ele enfrentará mano a mano as forças hostis, que num passado recente perseguiu a partir da 13ª Vara Federal de Curitiba.

Por Moro ser a bola da vez, a abertura de impeachment –que depende de ato discricionário do presidente da Câmara– ficou para o Dia de São Nunca, salvo fato novo.

“A prioridade é o combate à Covid-19”, despistou nesta segunda-feira (27), ao ser perguntado sobre o impeachment.

“Botafogo”, como a Lava Jato o chamava, guardou no freezer sua mágoa contra procuradores da força-tarefa e o ex-juiz Sérgio Moro.

Bolsonaro e Maia, juntos, contra Moro, não causa nenhuma estranheza para os leitores do Blog do Esmael. Aqui sempre afirmamos que eles nunca se separaram e que são farinha do mesmo saco.

Aliás, Globo, Veja, Estadão, Folha, dentre outros veículos da mídia corporativa, também são da mesma laia. Defendem as mesmas coisas, no âmbito da economia, contra os trabalhadores e o povo brasileiro.

A desavença havida entre Moro x Maia x Bolsonaro x Mídia, poder-se-ia dizer, é só mais um desacerto de bandidos, Não tem nada a ver com os rumos do Brasil.

Alexandre Frota puxa a orelha do PT: ‘cadê o Fora Bolsonaro?’

O deputado Alexandre Frota (PSDB-SP), ex-bolsonarista de carteirinha, cobrou pelo Twitter nesta segunda-feira (27) combatividade do PT em relação ao governo Jair Bolsonaro (sem partido).

Segundo o parlamentar tucano, a raiva dos petista pelo ex-juiz Sérgio Moro é tão grande que eles até esqueceram da tarefa de chutar a bunda de Bolsonaro do Palácio do Planalto.

“A raiva do PT pelo Sérgio Moro é tão grande”, analisa Frota, “e faz com que eles esqueçam que que precisamos tirar de lá é o Bolsonaro.”

O deputado do PSDB paulista afirma que é desgastante fazer o PT entender que a estratégia é outra, ou seja, afrouxar o garrão para Moro e apartar em Bolsonaro.

Alexandre Frota diz o que pensa sobre o embate PT x Moro: “Moro já saiu do governo. Lula está na rua namorando, viajando e curtindo a vida dele.”

Na prática, o deputado Frota pede para que os petistas “afrouxem a tanga” para o ex-ministro Sérgio Moro, que o PT deixe pra lá os crimes cometidos pelo ex-juiz da Lava Jato.