Os Estados Unidos são o país mais castigado pela Covid-19. A terra de Tio Sam tem 587.173 casos confirmados e 23.644 mortos, ultrapassando Espanha, Itália, Alemanha e França no número de infectados pelo vírus.
O Brasil contribuiu nesse “latifúndio” com 23.830 casos confirmados de coronavírus e 1.355 mortes, segundo o Ministério da Saúde.
Os surtos em muitos países ainda são considerados longe de seus picos.
O primeiro-ministro Narendra Modi, da Índia, estendeu o bloqueio nacional por mais três semanas, deixando 1 bilhão de pessoas sob severas restrições e instando os indianos a não “baixar a guarda”.
O Parlamento da Turquia aprovou uma medida pedindo a libertação de dezenas de milhares de prisioneiros, em um esforço para conter a propagação do vírus atrás das grades.
No Reino Unido, a situação dos pacientes em casas de repouso subiu à tona depois que o chefe de saúde pública da Inglaterra disse na segunda-feira que quase 100 outras instalações registravam casos do coronavírus em um período de 24 horas. Mais de 2.000 casas relataram casos confirmados. A situação atraiu comparações com a Espanha, onde as casas de repouso foram devastadas pelo vírus.
Mas os países onde o número de novos casos está começando a desacelerar estão procurando maneiras de aliviar a situação econômica de medidas estritas de bloqueio e, em toda a Europa, os governos estão mobilizando um retorno a algum nível de normalidade.
Pequenas medidas de abertura foram introduzidas em todo o continente.
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A Espanha permitiu retomar algumas obras e reabrir algumas fábricas na segunda-feira.
A Áustria e a Itália seguiram o exemplo com uma redução gradual das restrições que permitiram a reabertura de algumas pequenas lojas. Mas ainda existem diretrizes rígidas, com os compradores na Áustria sendo obrigados a usar máscaras e na Itália, um país brutalizado pelo vírus, um bloqueio ainda mais rigoroso continua até maio.
A Dinamarca deve seguir o exemplo ainda esta semana, com crianças menores de 11 anos retornando às escolas e creches após um mês de fechamento. A Polônia planeja começar a “lentamente descongelar a economia”, disse o ministro da Saúde do país nesta terça-feira.
Nos Estados Unidos, onde os casos do vírus ainda estão em ascensão, os governadores de ambas as costas (Leste e Oeste) começaram a considerar medidas de reiniciar a economia. Mas o presidente Trump deixou claro que ele pretendia ser o único a tomar essas providências.
“O presidente dos Estados Unidos dá as ordens”, disse Trump em entrevista coletiva na segunda-feira. “Eles não podem fazer nada sem a aprovação do presidente dos Estados Unidos.”
Mas, mesmo que os países sofram restrições cada vez maiores, o Fundo Monetário Internacional emitiu na terça-feira um forte aviso de que a economia global este ano enfrenta a pior desaceleração desde a Grande Depressão, projetando que o crescimento global se contrairá em 3% em 2020.
Com informações do New York Times
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.