Em 7 de abril de 2018, Lula era preso por uma farsa montada por Moro


Há exatos dois anos, no dia 7 de abril de 2018, o povo brasileiro acompanhava, com assombro, uma das maiores injustiças da história da República: a prisão ilegal do ex-presidente Lula. Manobra política para tirar o líder das pesquisas na corrida presidencial de 2018, a condenação foi perpetrada pelo então juiz Sérgio Moro, hoje ministro da Justiça de Jair Bolsonaro.

A prisão ilegal do ex-presidente Lula em 2018, desencadeou uma onda de protestos no Brasil e no mundo, com diversos setores da sociedade civil mobilizando-se na campanha pela soltura do líder petista. A hashtag “ Lula Livre” varreu o planeta com manifestações em várias capitais e apoio de artistas e intelectuais de projeção internacional.

Uma vigilia pela liberdade de Lula foi organizada no próprio dia 7, nas proximidades da sede da Polícia Federal, no bairro da Santa Cândida, em Curitiba, que permaneceu em atividade por 580 dias até a libertação do maior líder popular do país.

Meses após a libertação do ex-presidente, o advogado de Lula, Cristiano Zanin, acompanha julgamentos pendentes sobre o caso Triplex no Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF). A batalha agora é pela absolvição de Lula ou à declaração da nulidade dos processos, com a anulação da pena e a restituição de seus direitos políticos.

Sobre o caso do Sítio de Atibaia, após o TRF4 ter elevado a pena fixada pela juíza Gabriela Hardt, na conhecida sentença do “copia e cola”, a defesa apresentou novo recurso (com embargos de declaração) e aguarda julgamento.

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Já no caso do suposto imóvel para o Instituto Lula, a defesa questiona a utilização de documentos fraudados pela acusação, que envolveriam supostas cópias de sistemas paralelos de pagamento da Odebrecht. A sentença ainda foi não proferida.

*Da Agência PT de Notícias, com edição do Blog do Esmael