Ciro Gomes comanda ato online pelo impeachment de Bolsonaro; assista

O ex-governador Ciro Gomes (PDT) comanda ato online pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Assista ao vivo no Blog do Esmael.

Denominado ato online “Janelas pela Democracia: #ImpeachmentJá”, o evento é promovido pelo PDT, PSB, REDE, PV e Cidadania.

De acordo com o pedetista, a atividade visa mobilizar e unir cidadãos e cidadãs que defendem publicamente a democracia e que apoiam os pedidos de impeachment do atual presidente em tramitação no Congresso Nacional.

As “Janelas pela Democracia” conta com presença de artistas, intelectuais e lideranças nos ambientes da web e nas janelas espalhadas pelo Brasil.

O movimento pede ainda que às 20h é a sua vez de participar: estenda a bandeira do Brasil ou panos verdes e amarelos em sua janela e vamos fazer barulho pelo #ImpeachmentJá de Bolsonaro.

Assista ao vivo:

Economia

Janelas pela Democracia: #ImpeachmentJá

PDT, PSB, REDE e PV realizam o ato online “Janelas pela Democracia: #ImpeachmentJá”, atividade mobilizadora visando unir cidadãos e cidadãs que defendem publicamente a democracia e que apóiam os pedidos de impeachment do atual presidente em tramitação no Congresso Nacional.Contaremos com presença de artistas, intelectuais e lideranças nos ambientes da web e nas janelas espalhadas pelo Brasil.Às 20h é a sua vez de participar: estenda a bandeira do Brasil ou panos verdes e amarelos em sua janela e vamos fazer barulho pelo #ImpeachmentJá de Bolsonaro.

Posted by Ciro Gomes on Tuesday, May 19, 2020

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Corte Interamericana acata denúncia do PSOL contra governo Bolsonaro por apologia à ditadura

A Corte Interamericana de Direitos Humanos anunciou que acatou a ação do PSOL que denunciou o governo de Jair Bolsonaro por não cumprir com disposições da sentença que condenou o Brasil por violação dos direitos humanos no caso da Guerrilha do Araguaia. O Instituto Vladimir Herzog e o Núcleo de Preservação da Memória Política entrarão como amicus curiae (interessada na causa) na ação. A decisão foi confirmada em carta assinada por Pablo Saavedra Alessandri, secretário-executivo da Corte.

Jair Bolsonaro recebeu, no dia 4 de maio, uma visita do tenente-coronel reformado do Exército Sebastião Curió Rodrigues de Moura, de 85 anos, que foi um dos militares responsáveis pela repressão à Guerrilha do Araguaia nos anos 1970, durante a ditadura militar.

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) ainda usou sua conta oficial no Twitter e no Instagram para realizar homenagem a Curió. O órgão ainda chamou o assassino confesso de “herói”.

No ano de 2010, o Brasil foi condenado pela detenção, tortura e desaparecimento de guerrilheiros no Araguaia no caso que ficou conhecido como Gomes Lund. A sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos, votada por unanimidade, prevê ações do Estado brasileiro para reparar as violações cometidas durante o período da ditadura militar (1964-1985).

Segundo arquivos guardados pelo militar reformado e revelados em 2009, as Forças Armadas executaram, na Guerrilha do Araguaia, 41 militantes que já estavam presos e amarrados. No total, 67 militantes foram mortos durante o conflito.

De acordo com os parlamentares do PSOL e as entidades de direitos humanos, ao receber Curió o governo Bolsonaro está “promovendo a desinformação e insultando a memória das vítimas do caso Gomes Lund e de todas as pessoas desaparecidas, mortas e torturadas pela ditadura brasileira”.

Centrais Sindicais lançam a campanha “Fora, Bolsonaro!”

As centrais sindicais brasileiras lançaram, nesta segunda-feira (18), a campanha #ForaBolsonaro, que defende a saída de Jair Bolsonaro (sem partido) da Presidência da República.

A avaliação das lideranças sindicais é que a insatisfação com o governo vem crescendo devido à irresponsável postura do presidente ante a pandemia do novo coronavírus. A campanha tem como lema “Pela Vida, Democracia, Emprego e Renda”.

“Bolsonaro é o principal obstáculo à guerra contra a Covid-19 – e é também uma grave ameaça contra a frágil democracia brasileira. Por isto, estamos lançando esta campanha”, declarou o presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Adilson Araújo.

Para o dirigente cetebista, a mobilização pode fomentar e repercutir, levando a manifestações populares. “Tenho dúvidas se Bolsonaro seria derrotado caso fosse julgado hoje”, admite. “Mas a correlação de forças pode mudar se o povo entrar em massa no jogo.”

As condições políticas para o impeachment ainda não estão dadas, mas os dirigentes das centrais estão convencidos de que a destituição do presidente é a primeira condição para enfrentar a crise. A iniciativa reúne 11 centrais sindicais. “Não tem jeito. Chegamos a um momento em que o povo já percebe que o País está sem governo. Só causa confusão”, afirmou Miguel Torres, presidente da Força Sindical.

O “Fora Bolsonaro” foi lançado oficialmente às 20 horas desta terça pelas redes sociais e incluirá a fixação de cartazes – cerca de 10 mil exemplares foram colados em São Paulo. De acordo com Adilson, a meta é fixar 1 milhão de cartazes por todo o país.

Miguel Torres alerta que o número de mortos devido a pandemia só tem aumentando e os empregos estão a cada dia mais ameaçados. “O governo precisa fazer chegar o mais rápido possível o financiamento às empresas para que mantenham o mínimo da produção. Empresas e trabalhadores precisam do apoio do governo para superarem este momento de crise. E isto é o que menos temos visto”, critica o sindicalista.