Rodrigo Maia foi “chifrado” pelo DEM na véspera da eleição na Câmara

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi “chifrado” pelo próprio partido, o DEM, cuja bancada liberou o voto na eleição desta segunda-feira (1º).

Maia tinha a expectativa de drenar os votos dos deputados da bancada no deputado Baleia Rossi (MDB-SP), no entanto, a dissidência rachou para favorecer o candidato Arthur Lira (PP-AL), apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro.

Em nota divulgada esta noite, o DEM explicou sua posição:

“Em reunião realizada neste domingo (31), a Executiva Nacional do Democratas decidiu assumir postura de independência no processo de eleição da Mesa Diretora da Câmara, sem a formalização de apoio a nenhum dos blocos.”

Maia, até o fechamento deste post, às 23h10, não emitiu nenhuma “notinha de repúdio” contra o DEM. Também não se sabe se o parlamentar chorou após a decisão de seu partido.

Dos 31 deputados da bancada do DEM, o governo espera arregimentar ao menos 21 para Lira.

Na prática, o DEM deixou o bloco de apoio a Baleia Rossi, que corre risco de morrer afogado na praia.

Economia

Mas a pergunta que não quer calar é: por que, mesmo depois de chifrado, Rodrigo Maia não usa a bala de prata?